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LOUIE se torna parceira do projeto
Emprega Comunidades
Ação faz parte do hub de iniciativas apoiadas pelo G10 Favelas, bloco que promove o intercâmbio de ideias e soluções entre líderes e empreendedores das 10 maiores favelas do Brasil.
Empreender - Prosperar - Transformar
“É possível empreender, prosperar e ajudar a favela a se transformar”. A afirmação é do coordenador nacional do G10 Favelas Gilson Rodrigues, que fala baseado em fatos. Segundo ele, em 2019, as 10 maiores favelas do Brasil movimentaram, juntas, negócios que chegaram à casa dos R$ 120 bilhões”.
Achou impressionante? Pois são realidades como essa que o projeto pretende não só descortinar, mas fomentar por meio do intercâmbio de ideias, tecnologia e soluções entre líderes e empreendedores de comunidades Brasil afora. “Mostrar a favela como uma potência não de marginais, mas de desenvolvimento, empreendedorismo, transformação e que também emprega”, disse em um dos vídeos que divulgam o trabalho – confira esse e outros no canal do G10 no Youtube
Empreender
Transformar

No campo da empregabilidade, o bloco – cujo nome é uma menção a grupos como o G20 ou o G7 –, ganha em força e alcance ao apoiar projetos como o Emprega Comunidades, voltado à recolocação no mercado de trabalho de pessoas que, muitas vezes, ouvem sempre “não” justamente por serem moradores de favelas.



Uma lógica perversa na qual Rejane Santos, fundadora do projeto e moradora do bairro de Paraisópolis (Zona Sul de São Paulo), decidiu intervir por meio da articulação direta com quem emprega. “A Emprega Comunidades é uma plataforma de conexão das empresas com os candidatos moradores das comunidades do Brasil”, explica.

As ações partem de Paraisópolis, onde o G10 mantém o Pavilhão Social, que serve como local de encontros, permite que os moradores recebam produtos comprados pela internet – já que muitas vezes as casas não têm CEP – e foi o cenário para o primeiro Mutirão do Emprego, esforço coletivo capitaneado pelo Emprega e que já conseguiu a recolocação de 230 profissionais. Itinerante, a ideia já passou por Vila Nova Esperança (SP), Ceilândia (DF) e Aglomerado da Serra (MG).



O contato com empresas é feito por e-mail, WhatsApp ou presencialmente, nos eventos organizados pelo projeto.

Já com os candidatos, a divulgação varia de acordo com a região e os canais de divulgação disponíveis. “Usamos os meios locais”, explica Rejane. “Em Paraisópolis, por exemplo, às vezes é carro de som, às vezes é com digital influencers. Em Heliópolis [também na Zona Sul da capital paulista], usamos o rádio e as lideranças locais”.



Além do impacto social positivo, foi o viés da empregabilidade de mulheres que atraiu a atenção de Livia Ribeiro, diretora criativa da LOUIE, empresa que agora faz parte dessa história graças a um aporte financeiro destinado ao Emprega Comunidades, uma das formas que o projeto oferece para empresários poderem colaborar. “São mulheres empreendedoras que lideram o Emprega Comunidades, que fazem a diferença”, conta Lívia.

“Fizemos um aporte financeiro em um projeto com foco em empreendedorismo, algo tão fundamental para o desenvolvimento do país e que conversa diretamente com a nossa trajetória na LOUIE”

Para doações, acesse:
www.g10favelas.com.br

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