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Nó da gravata

Os modelos mais comuns, a melhor forma de guardar e cuidar, e as dicas  sobre que tipo usar reunimos aqui tudo o que você precisa saber sobre o mais masculino dos acessórios

 

 

Foram os militares croatas que chegaram em Paris, em 1668, usando um cachecol de linho e musselina que mantinha o pescoço fresco no verão e quente nos dias mais amenos de inverno (quando o frio apertava, era trocado por um modelo de lã).

Os nobres franceses, com sua histórica habilidade para lançar tendências, transformaram o acessório em símbolo de elegância. A burguesia herdou o hábito e com o tempo, a peça foi ganhando a conotação que conhecemos hoje. Assim nascia o talvez mais masculino dos acessórios.

Seja você um “engravatado por natureza" ou não, o fato é que sempre surge uma ocasião em que a peça mostra-se necessária ou mesmo obrigatória - um casamento, uma entrevista de emprego, uma reunião importante. Por isso reunimos aqui algumas informações básicas sobre estilos e usos.

 

Tipos

Standard – Mais tradicional, o modelo mais largo cai bem em todos os tipos físicos, e costuma ter passe livre para diferentes ocasiões: do escritório a uma cerimônia de casamento. Se a situação pede um visual mais clássico, não tem erro: escolha uma standard de seda e saia bem na foto.

 

 

Slim – Como o nome em inglês adianta, é mais fininha e passa mesmo um recado de despojamento – acompanha a jaqueta de couro, dispensa o paletó e aparece nos videoclipes das bandas hipsters. Mas, um cuidado: a slim tende a não ficar muito legal em homens grandes (sejam os gordinhos ou os mais musculosos). Justamente pelo jogo da proporção. 

 

Ponta reta – Elas não são muito indicadas para um visual mais social. Reserve-a para quando a ocasião pedir um look esporte fino (camisa, calça, sapato, cinto e blazer). Para os que curtem looks ainda mais informais, dá para fazer um jogo legal também com a dupla blazer e jeans.

 

Borboleta –  Por mais que alguns a tenham trazido para as ocasiões mais informais – naquela eterna tentativa da moda de “reler” os clássicos –, a gravata borboleta encontra seu “habitat natural” em ocasiões de gala. Porém, sabemos, nada é uma camisa de força e é bem possível encontrar outros usos para esse modelo, dependendo do seu estilo. Mas seja ele qual for, uma dica é valiosa: tente evitar as com nó pronto.

 

Cuidados especiais

São principalmente dois riscos a que uma gravata está exposta: manchar ou amarrotar. Por serem peças mais delicadas (geralmente de seda, sem contar as de crochê), ir parar a máquina pode significar o fim – assim como o ferro, que pode piorar tudo.

Por isso vale o cuidado, por exemplo, de não borrifar perfume diretamente sobre a gravata (para evitar manchas). E, se por acaso, alguma aparecer, não faça nada além de enviá-la para a lavanderia.

Para evitar que que a gravata amarrote, ao guardá-la mantenha-a enrolada ou totalmente estendida num cabide. E, de novo: se amassar suspenda-a por alguns dias num porta-gravata, jamais use o ferro. 

Na mala, coloque-a enrolada numa caixa de papelão ou plástico duro – ou resolva a questão de vez investindo num estojo para gravatas.

No final do dia ou da festa, opte por retirá-la por completo em vez de afrouxar o nó – é em momentos como esse que elas podem se deformar.

 

Outras dicas
Ao contrário do que muitos pensam, não é a gravata que aperta o pescoço, e sim o colarinho – e geralmente por estar mais justo do que deveria. Para evitar esse desconforto, teste a camisa na hora da compra e garanta que ela não “sufoca” quando totalmente fechada. Dependendo do modelo, um número acima pode resolver esse problema. Quando você estiver de pé e relaxado (na postura em que você caminha), o indicado é que a ponta da gravata toque, e no máximo cubra, a fivela do cinto.

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