Originou-se na Escócia e na Irlanda. O modelo era o favorito do rei Eduardo VII, filho da rainha Vitória, que o usava no castelo escocês de Balmoral. Mais tarde, por volta de 1800, foi batizado de Oxford graças às botinhas de cano curto, oxonian boots, usadas na Universidade de Oxford - daí o nome. Os americanos, contudo, chamam o sapato de Bal-type ou Balmorals. Já os franceses o batizaram de Richelieu – nome do primeiro-ministro do rei francês Luis XIII, no século XVII.
O que caracteriza o Oxford é o fato de as perfurações para amarração do cadarço serem feitas no próprio corpo do sapato, no cabedal.
Surgiu na Idade Média, entre os séculos V e XV. O nome é derivado de bróg, que significa “sapato” em gaélico língua dos povos primitivos, da região da Escócia e da Irlanda. Feito para ser usado no campo por caçadores e trabalhadores, o brogue era um sapato rústico, pesado e funcional para proteger os pés. Os furinhos – broguing – tinham a função de drenar a água quando atravessavam brejos e lamaçais.
As características do modelo são: o “medalhão” na ponteira, o desenho no formato da letra W (wingtip) e as asas que se estendem pela lateral do sapato. Não são, contudo, adereços obrigatórios, pois o mais importante é a presença dos broguing (furos). Os brogues não eram considerados sapatos formais, mas em 1930 caíram no gosto da nobreza inglesa e das estrelas de Hollywood. Hoje, suas versões híbridas são um item de moda no mundo. A LOUIE cria versões com cores e materiais inimagináveis.
O modelo ankle boots se caracteriza por ter o cano na altura do tornozelo (ankle, em inglês) com variações para cima ou para baixo. Esse tipo de bota é muito versátil e possui diversas categorias: army boot, blue boot, chelsea boot, wingtip boot etc.
A história da desert boot começou em 1940, quando Nathan Clark, membro de uma tradicional família inglesa, prestava serviços militares na Segunda Guerra Mundial. Durante a campanha no Egito, ele conheceu um calçado africano chamado "afrikaans" , muito funcional e adequado às condições do deserto. Ao voltar da guerra, em 1950, Clark se inspirou nesse modelo para desenvolver a sua bota.
Já as chukka boots eram originalmente usadas para jogar polo. Seu nome deriva desse esporte, pois chukka é como se chamam so tempos das partidas. Antigamente, sua sola era necessariamente de couro, mas hoje é possível fazer experimentações com variados materiais, cores e acabamentos.
Criado na década de 1930, foi desenvolvido pela família americana Spaulding, de New Hampshire. A idéia surgiu de um artigo publicado na revista masculina Esquire que mostrava fotos de produtores noruegueses de leite usando um modelo diferente de calçado. Os Spaulding começaram a produzir esse tipo de sapato e o batizaram em referência à área onde as vacas descansavam antes da ordenha (loafing area).
Para popularizar o modelo e adicionar seu próprio estilo, em 1936, o norte-americano George Henry Bass, criou os weejuns (pronuncia-se "uídjans"). Trata-se de uma corruptela da palavra Norwegian, que remete à origem norueguesa do calçado. A característica dos weedjuns é a faixa de couro com um losango vazado na parte que cobre o peito do pé. Esse design foi inspirado na marca dos lábios que todas as manhãs ficava no rosto de Henry Bass graças ao beijo que recebia de sua esposa antes de ir ao trabalho. Na década de 1960, sua marca G. H. Bass & Co se tornou muito popular entre os universitários norte-americanos. Eles usavam a fenda da tira para guardar a moeda de um centavo (penny) necessária para fazer uma ligação telefônica de emergência - daí o nome Penny Loafer. A consagração do modelo aconteceu nos pés dos atores James Dean, nos anos 1950, e Don Johnson, famoso pelo seriado Miami Vice, dos anos 1980.
Originalmente era chamado de blucher, graças ao general prussiano Gebhard Blücher. O militar, que em 1850 derrotou Napoleão na Batalha de Waterloo, usava botas com abas costuradas por cima do cabedal do sapato. Esse nome ainda é utilizado nos Estados Unidos.
O modelo é caracterizado pelas abas lateriais, por onde passa o cadarço. Elas são "soltas" e costuradas sobre o corpo do sapato (gáspea). Ideal para quem tem o peito do pé alto.
A história é muito antiga: remete à Europa do século 15, quando foi usado pelos monges da época – daí o nome monk (monge) strap shoe. A escolha se deu porque era um sapato mais resistente do que as sandálias por eles usadas. Fácil de calçar e descalçar, além de ser ideal para trabalhos mais resistentes.
Há duas variações do modelo: single monk strap, com apenas uma tira e uma fivela; e o double monk strap, com duas tiras e duas fivelas.
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